sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Como as operadoras de celular poderiam ganhar com um novo modelo comércio


A tecnologia de transferência de dados já existe em todas as operadoras de celular atuais, mas não é exatamente comum encontrar pessoas que a utilizem pra valer ou serviços que justifiquem seu uso. Ao meu ver utilizar dados em dispositivos móveis é o que há, isso pode facilitar muita coisa e criar muitos negócios, mas é pouquíssimo utilizado atualmente.

Uma coisa pra lá de interessante seria a venda de aparelhos que apenas poderiam utilizar planos de dados e não ligações. As empresas já vendem dados ilimitados a menos de 100 reais mensais, o que é mais barato que internet a cabo, o que acho um valor muito bom por uma internet móvel.

Claro que estes aparelhos devem ser especiais, não devem parecer celulares e tem de incorporar muitos recursos para valer a pena pro consumidor. Mas ai que está a idéia, não é no aparelho e sim nos recursos.

Sinto falta imensa de estar no ônibus ou no carro e ouvir a minha rádio online, escutar um podcast. Com este pacote de dados eu poderia simplesmente acessar e ouvir ou baixar o que quisesse. Vale lembrar que as pessoas passam cerca de 90 minutos diários no transito, o que é um bom esperdício de tempo, que poderia estar sendo usado para se divertir, checar e-mail, fazer negócios ou simplesmente matar tempo fazendo qualquer outra coisa ao alcance da internet.

Não ficaríamos limitados a apenas isso, temos uma imensa gama de outras possibilidades já existentes e outras milhares que podem surgir com o advento da internet portátil. Um serviço que eu gostaria de criar é o de monitoramento das unidades do transporte público.

Hoje mesmo estava no ponto de ônibus, esperando, por longos minutos, até que o vermelhão passasse. Sei que demoro uns 5 min pra chegar no ponto, mas quando ele vai passar é sempre um mistério, já que confiabilidade de horários não é bem o forte do transporte na minha área. O recurso que surgiu deste martírio seria algo como visualização do horário em que o próximo “busão” fosse passar ali, desta forma eu poderia calcular com precisão quando sair de casa. Sei que o meio de transporte está a 5km do meu ponto, saio poucos minutos do trabalho ou de casa, só o tempo de não perder.

Muito legal seria poder acompanhar o estado do trânsito, temperatura em vários pontos da cidade, ver se o ingresso de cinema daquele filme está esgotado, ou simplesmente baixar o mapa da minha localidade para achar o endereço daquele lugar que eu preciso ir, mas não sei chegar.

Outras coisinhas como falar e mandar mensagens, obviamente, poderiam estar disponíveis, afinal, temos vários comunicadores (msn, icq e afins) e programas de IP Phone (vide skype) que usam nada mais que dados.


domingo, 26 de agosto de 2007

Viagem interminável

Há alguns dias comecei a olhar em agências de intercâmbio uma viagem para fora do Brasil. Não é que eu não goste daqui nem nada, mas cada dia que passa tenho mais certeza que aqui é um ótimo lugar, pra quem tem dinheiro, é claro. Como sou como 80% do país no que diz respeito à questões financeiras, decidi tentar uma visita a turismo, mas com a possibilidade de trabalho e voltar com mais experiência e bagagem de vida para tentar me destacar no mercado Brasileiro.

As visitas às agências provavelmente estão sendo mais longas que a própria viagem em si, nossa que tortura, ao contrário de mim, minha namorada adora, ela que por acaso vai comigo. O número de opções é muito grande ainda mais porquê não tenho destino definido, todos os lugares são boas opções. Entre as finais estão Irlanda, Nova Zelândia, Londres e Austrália, até considerei Africa do Sul, ou seja, qualquer canto do mundo é um opção.

O que mais está pesando no momento é o montante a ser gasto, qualquer canto que não seja Estados Unidos é muito mais caro que imaginei (o dobro pelo menos), esses locais, em geral, oferecem como única opção uma combinação de curso e possibilidade de trabalho, os EUA já me permitem ir apenas para trabalhar, mas exigem que eu esteja estudando (formo no fim deste ano e pretendo ir apenas em março) e me limitam a ir pelo programa apenas em novembro de 2008. Como não pretendo ir fora do que eles consideram legal, me limito a apenas participar dos programas oferecidos pelas agências.

Grande parte do meu medo vem da possibilidade de investir uma boa grana e não conseguir voltar com o mesmo valor, dinheiro não é algo que dá em árvore, outro problema é xenofobia e emprego, tenho realmente medo disso. Imagina chegar lá e ter de voltar um mês depois pois a grana acabou, fiasco total.