segunda-feira, 30 de julho de 2007

Premonição: você acredita?

Nas últimas semanas dois casos de premonição me chamaram a atenção, então resolvi escrever e ver qual a opinião de vocês leitores deste blog sobre os dois casos que irei contar.


Gato prevê quando pacientes irão morrer

A primeira é sobre um gato de dois anos chamado Oscar, morador do Centro de Reabilitação para Idosos de Providende, EUA. Estão dizendo que o gato tem capacidade de prever quando os velhinhos vão morrer. Os médicos do hospital observando o comportamento do animal perceberam que quando Oscar visita os pacientes idosos, pode-se saber que em poucas horas ele estará morto.


Oscar costuma ficar mais tempo no andar onde ficam os pacientes com problemas mentais. Aproveitando a habilidade do gato, todas as vezes que Oscar sai para fazer sua ronda os médicos ficam de olho nele apenas esperando em qual quarto vai entrar.

O gato até agora já preveu mais de 25 mortes. Espantados com o poder do gato, os médicos começaram a avisar os familiares dos pacientes quando Oscar dá indícios de uma nova premonição.


Essa descoberta está chamando a atenção de vários especialistas em felinos. Um deles chegou a afirmar que os gatos podem sentir quando seus donos ou outros animais estão doentes. Além de serem sensíveis a premonições de terremotos.


Mineiro prevê acidente da TAMN

O último dia 17 de julho ocorreu o maior desastre aéreo do Brasil, matando cerca de 199 pessoas. Jucelino Nóbrega da Luz, figura já conhecida no Brasil por prever diversos acontecimentos que já se concretizaram e outros que falharam, afirmou que já havia previsto esse acidente e que tentou entrar em conato com a TAM, mas não foi ouvido.


Jucelino registra no cartório todos os sonhos que tem e as cartas que envia as pessoas ou empresas comunicando a sua visão. Neste acidente, ele já sabia a companhia, o número do vôo, a data, o destino do avião e o que iria acontecer.


Após a concretização dessa premonição, Jucelino ainda diz mais dois acidentes aéreos vão acontecer até 2014. O próximo desastre vai acontecer em 29 de outubro deste ano, onde um avião saindo de Fortaleza com destino a São Paulo irá cair na periferia paulistana matando diversas pessoas. A outra será um avião que se chocará contra um edifício da avenida Paulista, em São Paulo, em 26 de novembro de 2014.


Vale lembrar que ele já preveu o acidente da GOL, o ataque ao WTC, o esconderijo de Sadam Husseim, a doença de Ana Maria Braga, a eleição do Lula em 2002, o tsunamy, a morte do Papa e do Chico Xavier, e muito mais. Mas vale lembrar também que ele afirmou que Geraldo Alckmin venceria as eleições em 2006 e quem está no comando hoje é o Lula.


Não sei se acredito nessas histórias, acredito que em muitos casos a pessoa só quer chamar a atenção da mídia. Não sei se premonições existem porque nunca aconteceu comigo, e só acredito que só vou acreditar quando em previr algum acontecimento.


E vocês, acreditam nessas histórias? Já preveram algum acontecimento?

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O poder das comunidades

Quando surgiu o orkut fui um grande usuário, com o passar do tempo fui perdendo o interesse, raramente procurava comunidades novas já que todas elas estavam infestadas de gente querendo se mostrar mais popular ou querendo popularizar um jogo do tipo “bata a cabeça no teclado e poste o que saiu” (o único que gostei), ou “o que você acha do álbum de fotos da pessoa acima?” e por ai vai.

Recentemente porém voltei a utilizar o tal, pois foi o local mais fácil para se encontrar informações a respeito de como instalar uma cópia do Mac OS (sistema operacional da Apple) no meu pc.

Outro dia dando uma fuçada em programas de modelagem 3d esbarrei em um chamado 3dbrush (muito bacana por sinal). O programa é pago, mas toda a documentação, cursos, tutoriais e uma infinidade de conteúdo é encontrado gratuitamente no site do fabricante. Eles contam também com uma comunidade que incentiva o debate sobre o desenvolvimento de itens com o programa. O grau de felicidade que tive ao encontrar passo a passo com tanta facilidade foi tremenda, em poucos minutos fiquei sabendo o que o produto era capaz de fazer e até como manusear parte das ferramentas, imagino que se tivesse lido mais e tido mais interesse poderia realmente produzir bem com ele.

Certamente criar meios para interação e ampliar o acesso a conteúdo trás para a empresa grandes benefícios, o valor que a marca gera no cliente é imenso, a visibilidade também, creio até que muitos usuários se tornam fãs da marca, eu me tornei apesar de nem usar o Zbrush. Outro grande ponto é a melhoria da próprio produto, afinal, ao acompanhar a comunidade os desenvolvedores, Relações Públicas e programadores ficam sabendo rapidamente o que os usuários e públicos que por lá navegam acham da facilidade, ferramentas específicas, aspectos técnicos, erros e bugs e até mesmo o que eles costumam gostar, fazer e outra infinidade de coisas que podem ajudar a traçar o perfil do cliente e correr atrás diretamente daquele tipo de cliente em potencial.

Certamente empresas que tem muito conteúdo e relação estreita com tecnologia se beneficiam mais com criação de comunidades, mas é possível aplicar o uso nas mais diversas áreas, chuto até que vai ser pratica tão comum quanto quadro de avisos e publicidade na TV.

Paulo Henrique Lafetá

domingo, 8 de julho de 2007

Depilcação Cavada

É ipressionante como as pessoas me conhecem, devo ser um cara muito transparente, toda bobeira me agrada, por isso estou replicando na integra um texto hilário que recebi. Dúvido que tenha sido escrito por uma mulher, um mundo que realmente não faz parte de mim.

Paulo,
Não sei pq, mas me deu vontade de mandar isso pra vc! Vc é que gosta dessas besteiras! Não sei quem escreveu, mas chorei de rir! Isso é pra vc sacar mais um cadiquinho da alma feminina, entender o tanto que as mulheres sofrem!

Bjos!

Depilação cavada!



"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.

Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas
estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- .é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. "Baixe a calcinha", como alguém fala isso sem antes pegar o peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança!
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio

www.preserveasbucetaspeludas.com.br.

terça-feira, 3 de julho de 2007

O vício

Desde criança nunca tive a verdadeira oportunidade de me infiltrar no tão sonhado mundo dos gamers, que naquela época era tudo o que uma criança gostaria de fazer na sua infância. O contato mais próximo que cheguei a ter, era quando aos finais de semana ia para a casa da minha avó e disputava com mais quinze primos e primas uma simples corrida no Top Gear ou uma lutinha no Street Fighter. Esses pequenos momentos bastavam para me deixar feliz e satisfeita.

Isso tudo aconteceu porque meu pai sempre foi daquelas pessoas que achava que se tivesse um videogame em casa iria atrapalhar o rendimento escolar de suas filhas. Pois é, por causa dele cresceu dentro de mim uma imensa vontade e até um certo talento para os games, não sei como isso foi acontecer mas tudo bem.

Minha situação só foi mudar quando entrei para a faculdade e conheci um certa pessoa que me apresentou de perto esse mundo que achei muito interessante. Paulo Henrique me iniciou, na época com o novo console da Nintendo (viu, to falando igual gente grande), o DS, um videogame de mão com duas telas e uns joguinhos muito bonitinhos e viciantes.

Meu vício começou no momento em que comecei a jogar, parece que foi até amor à primeira vista. Inicialmente os minigames do Mário, principalmente no jogo das bombinhas, acabaram com a minha noite. Foram dias e dias sem dormir direito com cãibras nas mãos.

Para completar comecei ir em encontros de DS e me deslumbrava cada vez mais com a diversidade de jogos. E olha que eu só gosto de jogos de corrida, mário e outros que tem barulhinhos bonitinhos, odeio jogos de RPG e Zelda. Os encontros eram engraçados porque acontece sempre em um local púbico, então chama muita atenção. E quem participa não são apenas aqueles nerds, que não saem de casa nunca e que vivem em função do videogame. Por incrível que pareça são pessoas comunicativas e simpáticas.

Meu vício se tornou preocupante quando meu namorado, vulgo Paulo Henrique, comprou o R4, um acessório onde é possível você gravar vários jogos de uma vez só. Pronto, bastou juntar esse acessório e o meu período de férias que a situação ficou complicada. Minha rotina era feita em torno no DS. Acordava e a primeira coisa que fazia era jogar o Brain Age (um jogo que testa o seu raciocínio), depois levantava, tomava banho e comia alguma coisa. Não muito tempo depois estava eu deitada na minha cama jogando o melhor jogo do mundo, o Yoshi Island, que me atraiu inicialmente por causa dos sons (que são lindinhos demais) e da versão bebês dos personagens principais, o mais bonito é o Donkey Kong. Me interessei também pelo jogo de música, o Big Brain Academy e Princess Peach e o Metálica.

Já tem duas semanas que o mesmo Paulo Henrique está tentando acabar como o meu vício não me deixando nem encostar no meu amiguinho DS. Está sendo uma mudança radical para mim e isso está me afetando muito. Gostaria que ele entendesse que não se pode tirar o doce de uma criança de uma hora pra outra não viu. O vício vai acabando é com o tempo, é esse precioso tempo ele não está me dando. Por isso acho que ele deveria pelo menos aos finais de semana me dar um motivo de alegria.

Desde criança nunca tive a verdadeira oportunidade de me infiltrar no tão sonhado mundo dos gamers, que naquela época era tudo o que uma criança gostaria de fazer na sua infância. O contato mais próximo que cheguei a ter, era quando aos finais de semana ia para a casa da minha avó e disputava com mais quinze primos e primas uma simples corrida no Top Gear ou uma lutinha no Street Fighter. Esses pequenos momentos bastavam para me deixar feliz e satisfeita.

Isso tudo aconteceu porque meu pai sempre foi daquelas pessoas que achava que se tivesse um videogame em casa iria atrapalhar o rendimento escolar de suas filhas. Pois é, por causa dele cresceu dentro de mim uma imensa vontade e até um certo talento para os games, não sei como isso foi acontecer mas tudo bem.

Minha situação só foi mudar quando entrei para a faculdade e conheci um certa pessoa que me apresentou de perto esse mundo que achei muito interessante. Paulo Henrique me iniciou, na época com o novo console da Nintendo (viu, to falando igual gente grande), o DS, um videogame de mão com duas telas e uns joguinhos muito bonitinhos e viciantes.

Meu vício começou no momento em que comecei a jogar, parece que foi até amor à primeira vista. Inicialmente os minigames do Mário, principalmente no jogo das bombinhas, acabaram com a minha noite. Foram dias e dias sem dormir direito com cãibras nas mãos.

Para completar comecei ir em encontros de DS e me deslumbrava cada vez mais com a diversidade de jogos. E olha que eu só gosto de jogos de corrida, mário e outros que tem barulhinhos bonitinhos, odeio jogos de RPG e Zelda. Os encontros eram engraçados porque acontece sempre em um local púbico, então chama muita atenção. E quem participa não são apenas aqueles nerds, que não saem de casa nunca e que vivem em função do videogame. Por incrível que pareça são pessoas comunicativas e simpáticas.

Meu vício se tornou preocupante quando meu namorado, vulgo Paulo Henrique, comprou o R4, um acessório onde é possível você gravar vários jogos de uma vez só. Pronto, bastou juntar esse acessório e o meu período de férias que a situação ficou complicada. Minha rotina era feita em torno no DS. Acordava e a primeira coisa que fazia era jogar o Brain Age (um jogo que testa o seu raciocínio), depois levantava, tomava banho e comia alguma coisa. Não muito tempo depois estava eu deitada na minha cama jogando o melhor jogo do mundo, o Yoshi Island, que me atraiu inicialmente por causa dos sons (que são lindinhos demais) e da versão bebês dos personagens principais, o mais bonito é o Donkey Kong. Me interessei também pelo jogo de música, o Big Brain Academy e Princess Peach e o Metálica.

Já tem duas semanas que o mesmo Paulo Henrique está tentando acabar como o meu vício não me deixando nem encostar no meu amiguinho DS. Está sendo uma mudança radical para mim e isso está me afetando muito. Gostaria que ele entendesse que não se pode tirar o doce de uma criança de uma hora pra outra não viu. O vício vai acabando é com o tempo, é esse precioso tempo ele não está me dando. Por isso acho que ele deveria pelo menos aos finais de semana me dar um motivo de alegria.

Frances Freitas