terça-feira, 3 de julho de 2007

O vício

Desde criança nunca tive a verdadeira oportunidade de me infiltrar no tão sonhado mundo dos gamers, que naquela época era tudo o que uma criança gostaria de fazer na sua infância. O contato mais próximo que cheguei a ter, era quando aos finais de semana ia para a casa da minha avó e disputava com mais quinze primos e primas uma simples corrida no Top Gear ou uma lutinha no Street Fighter. Esses pequenos momentos bastavam para me deixar feliz e satisfeita.

Isso tudo aconteceu porque meu pai sempre foi daquelas pessoas que achava que se tivesse um videogame em casa iria atrapalhar o rendimento escolar de suas filhas. Pois é, por causa dele cresceu dentro de mim uma imensa vontade e até um certo talento para os games, não sei como isso foi acontecer mas tudo bem.

Minha situação só foi mudar quando entrei para a faculdade e conheci um certa pessoa que me apresentou de perto esse mundo que achei muito interessante. Paulo Henrique me iniciou, na época com o novo console da Nintendo (viu, to falando igual gente grande), o DS, um videogame de mão com duas telas e uns joguinhos muito bonitinhos e viciantes.

Meu vício começou no momento em que comecei a jogar, parece que foi até amor à primeira vista. Inicialmente os minigames do Mário, principalmente no jogo das bombinhas, acabaram com a minha noite. Foram dias e dias sem dormir direito com cãibras nas mãos.

Para completar comecei ir em encontros de DS e me deslumbrava cada vez mais com a diversidade de jogos. E olha que eu só gosto de jogos de corrida, mário e outros que tem barulhinhos bonitinhos, odeio jogos de RPG e Zelda. Os encontros eram engraçados porque acontece sempre em um local púbico, então chama muita atenção. E quem participa não são apenas aqueles nerds, que não saem de casa nunca e que vivem em função do videogame. Por incrível que pareça são pessoas comunicativas e simpáticas.

Meu vício se tornou preocupante quando meu namorado, vulgo Paulo Henrique, comprou o R4, um acessório onde é possível você gravar vários jogos de uma vez só. Pronto, bastou juntar esse acessório e o meu período de férias que a situação ficou complicada. Minha rotina era feita em torno no DS. Acordava e a primeira coisa que fazia era jogar o Brain Age (um jogo que testa o seu raciocínio), depois levantava, tomava banho e comia alguma coisa. Não muito tempo depois estava eu deitada na minha cama jogando o melhor jogo do mundo, o Yoshi Island, que me atraiu inicialmente por causa dos sons (que são lindinhos demais) e da versão bebês dos personagens principais, o mais bonito é o Donkey Kong. Me interessei também pelo jogo de música, o Big Brain Academy e Princess Peach e o Metálica.

Já tem duas semanas que o mesmo Paulo Henrique está tentando acabar como o meu vício não me deixando nem encostar no meu amiguinho DS. Está sendo uma mudança radical para mim e isso está me afetando muito. Gostaria que ele entendesse que não se pode tirar o doce de uma criança de uma hora pra outra não viu. O vício vai acabando é com o tempo, é esse precioso tempo ele não está me dando. Por isso acho que ele deveria pelo menos aos finais de semana me dar um motivo de alegria.

Desde criança nunca tive a verdadeira oportunidade de me infiltrar no tão sonhado mundo dos gamers, que naquela época era tudo o que uma criança gostaria de fazer na sua infância. O contato mais próximo que cheguei a ter, era quando aos finais de semana ia para a casa da minha avó e disputava com mais quinze primos e primas uma simples corrida no Top Gear ou uma lutinha no Street Fighter. Esses pequenos momentos bastavam para me deixar feliz e satisfeita.

Isso tudo aconteceu porque meu pai sempre foi daquelas pessoas que achava que se tivesse um videogame em casa iria atrapalhar o rendimento escolar de suas filhas. Pois é, por causa dele cresceu dentro de mim uma imensa vontade e até um certo talento para os games, não sei como isso foi acontecer mas tudo bem.

Minha situação só foi mudar quando entrei para a faculdade e conheci um certa pessoa que me apresentou de perto esse mundo que achei muito interessante. Paulo Henrique me iniciou, na época com o novo console da Nintendo (viu, to falando igual gente grande), o DS, um videogame de mão com duas telas e uns joguinhos muito bonitinhos e viciantes.

Meu vício começou no momento em que comecei a jogar, parece que foi até amor à primeira vista. Inicialmente os minigames do Mário, principalmente no jogo das bombinhas, acabaram com a minha noite. Foram dias e dias sem dormir direito com cãibras nas mãos.

Para completar comecei ir em encontros de DS e me deslumbrava cada vez mais com a diversidade de jogos. E olha que eu só gosto de jogos de corrida, mário e outros que tem barulhinhos bonitinhos, odeio jogos de RPG e Zelda. Os encontros eram engraçados porque acontece sempre em um local púbico, então chama muita atenção. E quem participa não são apenas aqueles nerds, que não saem de casa nunca e que vivem em função do videogame. Por incrível que pareça são pessoas comunicativas e simpáticas.

Meu vício se tornou preocupante quando meu namorado, vulgo Paulo Henrique, comprou o R4, um acessório onde é possível você gravar vários jogos de uma vez só. Pronto, bastou juntar esse acessório e o meu período de férias que a situação ficou complicada. Minha rotina era feita em torno no DS. Acordava e a primeira coisa que fazia era jogar o Brain Age (um jogo que testa o seu raciocínio), depois levantava, tomava banho e comia alguma coisa. Não muito tempo depois estava eu deitada na minha cama jogando o melhor jogo do mundo, o Yoshi Island, que me atraiu inicialmente por causa dos sons (que são lindinhos demais) e da versão bebês dos personagens principais, o mais bonito é o Donkey Kong. Me interessei também pelo jogo de música, o Big Brain Academy e Princess Peach e o Metálica.

Já tem duas semanas que o mesmo Paulo Henrique está tentando acabar como o meu vício não me deixando nem encostar no meu amiguinho DS. Está sendo uma mudança radical para mim e isso está me afetando muito. Gostaria que ele entendesse que não se pode tirar o doce de uma criança de uma hora pra outra não viu. O vício vai acabando é com o tempo, é esse precioso tempo ele não está me dando. Por isso acho que ele deveria pelo menos aos finais de semana me dar um motivo de alegria.

Frances Freitas

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