sexta-feira, 29 de junho de 2007

Comprar e alugar filmes pela internet

Para aqueles que gostam de comprar DVD´s, mas não se importam em não ter a caixinha com o encarte, que geralmente não tem nada demais, ou não ligam de ter apenas a versão digital, mas ainda assim fazem questão de ter o prdouto original e ter pago por ele há uma opção, o site http://www.eonde.com/ .

O eonde é a primeira empresa nacional, que eu saiba pelo menos, dedicada e autorizada a vender e alugar filmes, seriados, games e música apenas no meio digital. Por enquanto vendem apenas um jogo e filmes da Warner, mas já apresentam opções interessantes como comprar apenas um episódio de uma série ou alugar por 24horas um filme digital, para tal basta apenas tem uma conexão com a internet (mais rápidas são mais interessantes) e um cartão de crédito para o pagamento.

Os preços ainda me parecem salgados, o aluguel de um episódio de seriado passa dos 5 reais, e os filmes se equiparam as versões em DVD. Para quem leu o livro Long Tail sabe que conteúdo digital é mais barato de se gerenciar e para quem não leu deve imaginar então não justifica um preço tão próximo aos DVDs.

Abraços.

Paulo Henrique Lafetá

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Ônibus em Belo horizonte

Estou eufórico com a chega das férias na faculdade. Não é sempre que acontece (2 vezes por ano), finalmente vou ter tempo de executar aquele projeto de trabalho ou dormir 8 horas seguidas, isso sim é vida.

Atualmente faço uma jornada de 8 horas de trabalho em 2 estágios e faculdade durante a noite, ta certo que muita gente faz isso, mas com certeza é muito. A falta de tempo pra tudo é crítica. O grande problema não é nem a quantidade de trabalho(que tem sido grande) tanto em aula quanto no ganha-pão, mas sim o deslocamento, principalmente o transporte público.

É impressionante quanto tempo perdemos no trânsito, se usa o transporte público então nem se fala. Para chegar no primeiro estágio demoro cerca de 1:30h dentro de um ônibus lotado, sendo que de carro seria apenas um terço disso, pouco tempo depois perco mais 20 min indo até o segundo estágio e ainda tem mais ou menos 1 hora pela frente indo até a faculdade e olha que ainda tem a vam ou carona ou de novo o busão pra se voltar pra casa. Nesta brincadeira vão mais de 3 horas do meu dia, tempo que na minha opinião seria bem melhor aproveitado ficando em casa, até mesmo para trabalhar ou estudar.

Acredito no trabalho em casa, penso que as empresas deveriam adotar sistemas de trabalho remoto para muitos de seus empregados. Gosto de ter um lugar físico para ir trabalhar, mas o fato de estar engessado no modelo de horas atual é um grande martírio. Sonho com o dia que vou ter minha própria empresa sediada, de preferência, em minha casa onde os empregados só aparecem uma vez por semana ou então quando tem uma demanda que não conseguem resolver de onde estão.

Realmente vejo futura neste tipo de atividade. Além dos benefícios óbvios para o trabalhador, como mais tempo com família há benefícios para a empresa que arca com gastos menores com energia, felicidade dos funcionários é certamente maior, estrutura do local e dependendo até equipamento se desgastam menos.

No meu caso, no primeiro estágio trabalho atualizando a Intranet da empresa (a melhor intranet dentro todas as dos Correios no país inteiro, uhuuu), grande parte das demandas acaba vindo de pessoas que nunca vi e só nos falamos por e-mail ou tel, certamente fazer isso em casa seria bom. No segundo, (www.grupolewa.com.br) agência recente de publicidade de BH, atualmente trabalho no site(provisório) e faço atendimento e planejamento, lá tenho uma autonomia maior e acredito que quando crescer mais um pouco vai melhorar ainda mais. Lá nem preciso ir, mas como estou próximo é mais conveniente ir para lá.

Quando aproveitei a autonomia e trabalhei de casa, acho que nunca trabalhei tanto. Me tranquei no quarto e dei raça, mas precisei de muita força de vontade, o ambiente não era exatamente propício, apresentava muitas distrações que felizmente foram contornadas. Foi o suficiente para ver que pra se trabalhar em casa realmente é necessário um espaço só para isso e também muita disciplina e equipamento.

Só para constar: Escrevi este texto e deixei para terminar depois, não é que hoje pra voltar pra casa depois do estágio demorei das 19:00 às 21:00, acho que nunca fiquei tanto tempo no mesmo ônibus. E pra completar a cidade não tem nem 30Km de linha de metrô que por acaso está de greve por tempo indeterminado.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Jogos com espaço cada vez maior na mídia.

Os jogadores de games geralmente passam maus bocados. Grande parcela da população ainda acha que quem joga VideoGame é criança, mal sabem eles que a média de idade dos jogares no mundo superam os 23 anos de idade e que o ramo é um dos mais prósperos financeiramente, mais até que o cinema que já é amplamente difundido até nos mais remotos cantos do interior e abrangente em todas as classes sociais.

Os games vem movimentando quantias absurdas, algo em torno de 23 bilhões e continua crescendo a passos bem largos, para se ter uma idéia é esperado que em meados de 2009 apenas os jogos on-line movimentem mais de 10 bilhões de verdinhas americanas por ano. Uau, muita coisa.Infelizmente o Brasil ainda está atrás no segmento, mas tenho esperanças.

No momento o que me surpreende é o amplo espaço na mídia que os Games conseguiram, nas revistas, jornais e até mesmo na TV muita coisa tem sido dita. Assinei um recurso do Google. Ele me envia um e-mail toda vez que a palavra game é dita nas notícias que passam por ele. Diariamente recebo em torno de 10 a 20 provenientes dos mais variados veículos não especializados. Só espero que todo esse espaço não seja por interesse no mercado e sim pela adoção dos joysticks como a forma de diversão.

domingo, 3 de junho de 2007

Revistas nacionais perdem credibilidade

Primeiramente peço desculpas aos leitores, espero que haja leitores, pela falta de atualização essa semana.

Ai ai essa semana estava colocando a leitura em dia de algumas revistas que chegam a minha casa me deparei com muitos erros. Não identifiquei erros de português, concordância ou algo que exija domínio da língua (português... preciso estudar mais), mas sim inúmeros erros de informação.

Não falo de revistas que ninguém conhece ou pequenas, mas sim grandes como época e Super Interessante. Nestas duas achei erros bobos que denunciam uma falta de apuração ou, um baixo (para não falar nada pior) conhecimento, por parte do jornalista, sobre aquilo que escreve.

A Super, a muito vem me decepcionando. De um ano ou dois ela só tem falado de religião, tem embarcado na onda pop e sempre fala de livros e programas TV que estão bombando. Sem contar que estão muito mais focados no social do que na proposta inicial da revista. Sobre o erro, na Super Interessante há uma seção chamada SuperNovas, bem no início, que na edição deste mês, junho, fala um pouco sobre nichos e tendências da internet, no final cita o Long Tail (A cauda longa) e em seguida diz não haver tradução para o português. O erro está exatamente ai, li o livro a mais de 4 meses e com certeza não foi em inglês, qualquer busca no submarino ou no Google acharia a danada da Cauda Longa rebolando por ai.

No caso da Época não foi muito diferente, na edição da semana passada, nº471, na matéria sobre novas tecnologias (mais de 6 paginas). Além da visão fora da realidade quanto às maravilhas das imagens da TVs de alta definição eles comparam dois produtos, o iPhone (celular a ser lançado pela Apple) e o Zune (da Microsoft, que já está no mercado). Para eles o Zune é um celular quando na verdade é um player de mídia; teria 8 gigabytes de memória quando na verdade tem 30, sem contar que milagrosamente uma câmera estaria embutida no aparelho (só pode ser obra divina), e tem o fato que ele seria uma resposta da empresa do Bill Gates ao futuro produto da empresa da maça, quando nem creio que possam ser concorrentes diretos.

(obs: a capa da época é da edição atual)


Isso porque só falei destas duas revistas, se eu fosse falar do Estado de Minas precisaria de um blog só para as pérolas deste veículo.

É impressionante que revistas de grande circulação e renome sofram com esse tipo de problema.